Essa é a única palavra, com sotaque inglês, que talvez possa definir, de longe, o último domingo, 04 de abril, no Quadrilhódromo do Tucumã: incredible. Parecia que alguém havia colocado um cd para tocar e celebrar alguma importância das maiores. Mas o som era ao vivo e 500, 600, 800, sei lá quantos centos de pessoas celebravam. Não tem como descrever o show de Blaze Bayley e banda no Acre. Não para quem sentiu do lado de cá, do lado de quem há alguns anos atrás ouvia K7s dos álbuns do Iron Maiden cantados por ele como se fossem artefatos divinos, na pequenez do espaço para o heavy metal no estado. Não para quem vê na memória o filme do crescimento desse cenário musical, feito a sangue, suor, lágrimas e muita força de vontade, explodir em uma cena como essa. Só quem viveu.
Mas posso falar do significado desse evento como momento histórico de um movimento cultural que articulou-se até chegar a esse feito. Da política como método de ação para conseguir-se atingir metas, pelo amor à música e pelo protagonismo de alguns. Posso falar da formação de público através do oferecimento de um produto cultural produzido com gosto, de como o melhoramento desse produto foi educando o público a querer o melhor e a ser fiel, porque sabe que o outro lado também será. De músicos e produtores que vão crescendo junto com a cena e fazendo-a acontecer. Posso falar de tudo isso, mas vou continuar a falar da noite do II Abril True Metal e o que mais aconteceu por lá.
Depois de mais ou menos duas horas de êxtase total e execuções de extrema qualidade, os convidados ingleses disponibilizaram-se para fotos e autógrafos, enquanto as outras bandas, uma de Rio Branco e outra de Porto Velho (RO), tocavam. E sabe o que? Não teve tumulto algum, só confraternização e som, porque não tinha ninguém cansado nem tinha como, havia ainda por vir. Suicide Spree tocou logo depois, com a volta do guitarrista Diego e com uma pegada death metal tão boa que nunca se ouviu por aqui, guitarras rápidas, melodias trabalhadas, limpas, peso no baixo, força na bateria e violência no vocal: o mais puro metal extremo.
A Bedroyt de Porto Velho (RO) fez uma apresentação bem descontraída, um show menos rígido com execução, mas sem deixar de empolgar. Cada vez mais forte e produtivo o intercâmbio entre Rio Branco e Porto Velho.
Sem mais, do verdadeiro metal que invadiu o Quadrilhódromo, não há descrição possível.
Vejam, no flickr de Talita Oliveira e Cinthia Davanzo.
Mas posso falar do significado desse evento como momento histórico de um movimento cultural que articulou-se até chegar a esse feito. Da política como método de ação para conseguir-se atingir metas, pelo amor à música e pelo protagonismo de alguns. Posso falar da formação de público através do oferecimento de um produto cultural produzido com gosto, de como o melhoramento desse produto foi educando o público a querer o melhor e a ser fiel, porque sabe que o outro lado também será. De músicos e produtores que vão crescendo junto com a cena e fazendo-a acontecer. Posso falar de tudo isso, mas vou continuar a falar da noite do II Abril True Metal e o que mais aconteceu por lá.
Depois de mais ou menos duas horas de êxtase total e execuções de extrema qualidade, os convidados ingleses disponibilizaram-se para fotos e autógrafos, enquanto as outras bandas, uma de Rio Branco e outra de Porto Velho (RO), tocavam. E sabe o que? Não teve tumulto algum, só confraternização e som, porque não tinha ninguém cansado nem tinha como, havia ainda por vir. Suicide Spree tocou logo depois, com a volta do guitarrista Diego e com uma pegada death metal tão boa que nunca se ouviu por aqui, guitarras rápidas, melodias trabalhadas, limpas, peso no baixo, força na bateria e violência no vocal: o mais puro metal extremo.
A Bedroyt de Porto Velho (RO) fez uma apresentação bem descontraída, um show menos rígido com execução, mas sem deixar de empolgar. Cada vez mais forte e produtivo o intercâmbio entre Rio Branco e Porto Velho.
Sem mais, do verdadeiro metal que invadiu o Quadrilhódromo, não há descrição possível.
Vejam, no flickr de Talita Oliveira e Cinthia Davanzo.
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