terça-feira, 9 de dezembro de 2025

Feliz Metal denuncia falhas da FEM em análise de projeto cultural e lamenta falta de apoio

Equipe de festival que já faz parte O tradicional festival acreano Feliz Metal, um dos eventos mais longevos e representativos da cena pesada da região Norte, vive um momento difícil. Após mais de duas décadas de história, com 60 bandas já tendo passado por seus palcos (incluindo o ex-vocalista do Iron Maiden, o britânico Blaze Bayley), a organização denuncia falta de apoio do governo e erros graves na análise do projeto cultural submetido à Fundação Elias Mansour (FEM).do calendário cultural do Acre aponta menção a valores superestimados de camisetas sem haver qualquer menção a esse item no projeto.

22º Feliz Metal - Atitude e Solidariedade



16:00 - Abertura do Portão 

18:00 - Metal Jacket 

18:30 - Black Philip 

19:00 - Nampat

19:30 - Boneco Woodoo

20:00 - The Roses

20:30 - Necromantticu 

21:00 - Scalpo

21:30 – PHC

22:00 - Symphony Killer

22:30 - Warbeast 

23:00 - Encerramento

22º Feliz Metal - Atitude e Solidariedade


 

22º Feliz Metal - Atitude e Solidariedade e o descaso da Fundação Elias Mansour - FEM com o festival

 

É impossível ignorar a decepção com a gestão do presidente @minorukinpara na Fundação Elias Mansour. Há dois anos buscamos diálogo, solicitamos reuniões e apresentamos projetos sérios e culturalmente relevantes — e, em troca, recebemos silêncio, falta de retorno e nenhum apoio.
Na última reunião, explicamos que nosso projeto nunca é contemplado e buscamos apoio presencialmente. A resposta foi apenas o óbvio: que os projetos são avaliados pelos jurados. O problema é que essa avaliação, além de não ser transparente, apresenta erros graves.
No Parecer nº 138, por exemplo, o avaliador afirmou ter encontrado “valores superdimensionados em itens como camisetas (R$ 2.500,00)”. Contudo, não existe qualquer item “camisetas” em nosso projeto ou na planilha orçamentária.
No recurso, apontamos esse erro factual grave, que demonstra que o avaliador não leu o projeto de forma completa e diligente, comprometendo a neutralidade e a transparência da análise. Mesmo assim, a resposta do parecerista — sem nome — limitou-se a: “Permanece o mesmo parecer. Dei nota satisfatória ao projeto.” Ou seja, nenhuma justificativa, nenhuma correção, nenhum compromisso.
É revoltante ver o Feliz Metal, após 22 anos de história, ser tratado com tanta indiferença pela FEM. Apesar disso, agradecemos profundamente às bandas que, de forma solidária, aceitaram tocar sem cachê — algo que não consideramos ideal — incluindo a PHC, vinda de Porto Velho/RO.
A divulgação do evento só pôde ser feita agora porque, além de não apoiar, a Fundação ainda atrasou sucessivamente o resultado do edital, prejudicando todo o planejamento. E, ao final, o projeto sequer foi aprovado.
Para não dependermos de instituições que não valorizam a cena local, o evento terá ingresso a R$ 20,00, com meia-entrada a R$ 10,00 para estudantes e para quem doar 1 kg de alimento. Também venderemos camisetas oficiais do evento para arrecadar fundos e garantir mais uma grande edição em 2026.
Fica aqui nosso convite ao presidente da FEM: participe, compre sua entrada e sua camiseta. Afinal, quem assume a pasta da cultura deveria, no mínimo, demonstrar amor e respeito por ela.

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