terça-feira, 3 de março de 2009

I Feliz Metal


A idéia de Saulo Barros era fazer uma festa para os amigos que tinha em comum o gosto pelo bom e velho Heavy Metal. Todos finais de semana ou mesmo na semana, vários amigos se encontravam na casa do Saulo (antigo Inferno) pra ouvir som e tomar muita cerveja (ou algo que tivesse álcool), por isso o mesmo teve a idéia de juntar as latinhas de cerveja para custear essa festa que planejava no fim de ano.
O que ninguém esperava era que as latinhas desse um lucro tão grande, e com isso a festa particular se transformou num show no dia 25-12-2004, por ser no dia do Natal e se tratar de um show envolvendo bandas de Heavy Metal nada mais sugestivo que o nome Feliz Metal.
A equipe se empenhou ao máximo, divulgando o evento na TV, rádio e jornais, porém buscou patrocínio apenas nas empresas privadas já que a idéia era não relacionar ao evento nenhuma ajuda política, como forma de ir contra apoio com interesses específicos em épocas de campanha ou a negação de apoio ao cenário na época. E assim foi feito, sem ajuda do poder público o Feliz Metal teve a presença de 5 bandas: Silver Cry, Dream Healer, Fire Angel, Soldier e Lona Blues Boys, além da apresentação do teatro móvel de Juliano Espinho.
A entrada do show era apenas 1 kg de alimento não perecível, esses alimentos foram doados pela própria equipe no bairro Wilson Ribeiro.










































A seguir uma resenha feita na época do evento, só não sabemos por quem.


Em meados de 2004, um grupo de jovens resolveu criar um evento de Heavy Metal. Tiveram a idéia de juntar latas e, com o dinheiro da venda, custeariam o show. No começo a proposta parecia um tanto quanto “maluca”, no entanto, aquilo foi o ponto de partida para o festival batizado como “Feliz Metal”, um trocadilho de Heavy Metal com “Feliz Natal” (data em que acontece o evento). O local escolhido para essa primeira edição foi o S.B.O.R.B.A., próximo ao SEBRAE - Centro.














As bandas que tocaram na noite foram: Soldier, Lona Blues Boys, Silver Cry, Fire Angel e Dream Healer. Ainda teve uma encenação teatral com Juliano (?), com o seu prestigiado “teatro móvel”, por sinal foi destaque do evento.

Abrindo a festa: Lona Blues Boys. Como o nome bem sugestivo, o som da banda é feito de Blues e Rock’n Roll “anos 60” adaptando (em suas músicas próprias, é claro) a nossa “acreanidade”. Sem dúvida uma mistura muito empolgante e bem feita.



















Em seguida, foi a vez da Soldier mostrar “a que veio” e, como era de se esperar, eles não decepcionaram. Soldier toca no estilo White-Metal (Heavy Metal tocado com letras evangélicas). A banda superou o preconceito que alguns têm a respeito do estilo e com afinações baixíssimas fizeram um som muito pesado e de alta qualidade.






























Depois foi a vez da Dream Healer, talvez a banda acreana mais conhecida nesse estilo. Trabalhando com músicas próprias já com algum tempo, o som já estava na cabeça da grande maioria que comparecia naquela noite. Completando o repertório com clássicos do Gamaray e Dark Avenger, a Dream Healer cumpriu sua tarefa de fazer boa música com muita competência.


A Silver Cry foi a quarta banda a se apresentar. Foi impossível não sentir ao menos vontade de balançar a cabeça e curtir o som da banda que, apesar de não apresentar em seu set-list músicas próprias, estiveram sensacionais tocando “covers” de Iron Maiden, Black Sabbath, Helloween, Judas Priest, HammerFall e Deep Purple.















E encerrando em excelente nível: Fire Angel. A banda que opta por tocar um Heavy Metal que oscila entre o “tradicional” e o “melódico”, mostrou que tem muito potencial tanto nos momentos das músicas próprias como nos “covers”.














E assim terminou a 1ª edição do Feliz Metal, mas o trabalho não acabou aí: uma semana depois, os organizadores fizeram a entregas dos alimentos arrecadados e o lugar escolhido foi o bairro Wilson Ribeiro e, com certeza, esse Natal foi muito melhor para pessoas que não tinham essa expectativa.


Um comentário:

  1. Muito bom o registro.
    Essa resenha não é do kill? Não tenho certesa... mas acho que é.

    E de certo, As rosas também tem espinhos, de Juliânus Espinhos foi realmente o maior destaque do evento.
    Insisto em dizer que poderiam chamar o Juliânus pra apresentar sua nova peça, o Jabuti Gambá.

    E aviso aos que ainda não sabem:
    Vem supresas metálicas natalinas..
    6º ano de evento consecutivo não é pouca merda.
    Vai feder muito ainda.

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